내 작품방/오늘의 생각

2013년 3월15일 Facebook 이야기

은빛강 2013. 3. 15. 21:10
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    염원
    땅 위의 사람들을 위해...
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    "Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou". Lucas 15,20
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    O FILHO É PRÓDIGO... O PAI TAMBÉM... VEJA O PORQUÊ NA REFLEXÃO DO EVANGELHO DESTE DOMINGO:

    "Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor, luz para os meus caminhos."

    http://www.youtube.com/watch?v=XIXvlPRnB_k&list=PL02B1E90AEEDCD0A7
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    10-03-2013
    QUAL O SONHO DE DEUS PARA VOCÊ?

    Qual é o chamado de Deus para você? Saiba que o bonito não é realizar o nosso próprio sonho, mas realizar o sonho de Deus. E qual é o sonho de Deus para você? Queira realizar o sonho do Senhor e renunciar aos seus próprios sonhos. É isso que fará você feliz.

    Eu poderia ser um bom pai de família, tinha todas as condições de me casar. Tenho plena certeza de que faria feliz a minha esposa e seria um bom pai... Mas esse não era o sonho de Deus para mim. O sonho d’Ele era que eu abrisse mão de tudo para seguir a vocação para a qual Ele me chamou.

    Custe o que custar, você precisa ser generoso e dizer sinceramente ao Senhor: “Tudo me pediste, nada eu Te neguei”. Não há vocação sem cruz. Não há amor sem renúncia. Aquele que é chamado ao matrimônio renuncia aos valores da vida religiosa. Os que são religiosos renunciam a ter esposa e filhos. Todo caminho vocacional é um caminho de renúncia.

    A renúncia acontece porque visamos a algo mais. Não é a renúncia pela simples renúncia, mas é optar por algo mais. É optar por aquilo que Deus escolheu para nós como vocação.

    Hoje, tenho muitos filhos espirituais. Tenho uma família imensa. Isso é verdadeiramente o cêntuplo se realizando em minha vida. Continuo, porém, vivendo o meu dia a dia cheio de dificuldades, problemas, dores... e sempre há pelo menos uma cruz no meu dia, mas continuo dizendo:

    “Tudo Te entreguei, nada me restou,
    livre eu fiquei para Te amar, meu Deus.
    Tudo me pediste, nada eu Te neguei,
    Hoje eu sou feliz assim, tenho a Ti, meu Deus”.

    Veja que renúncia você precisa fazer para seguir a sua vocação. Abrace a sua cruz e deixe de lado todos os medos, dificuldades e tudo o que o impede de realizá-la. Pois para ser aquilo que Deus quer, só temos o dia de hoje.

    Deus o abençoe!

    Monsenhor Jonas Abib
    Fundador da Comunidade Canção Nova
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    O IRMÃO DO FILHO PRÓDIGO
    (Lc 15, 1-3.11-32)


    A liturgia de hoje nos trás uma das parábolas mais belas de Jesus. Ao longo dos séculos ficou conhecida com o nome de “Filho Pródigo”. O nome preferido atualmente é “O Pai Misericordioso”, por entender-se que o protagonista da parábola é o Pai.

    Realmente é para falar do Pai que a parábola foi contada, mas o contexto sugere outro nome, “A parábola do Irmão do Filho Pródigo”, justamente porque esse irmão tem um papel fundamental em toda trama.

    O trecho de hoje é tirado do cap. 15 de São Lucas, onde são contadas outras duas parábolas: a da ovelha perdida e encontrada e a da mulher que dá uma festa por ter encontrado uma moeda perdida. Na mesma temática de perder e encontrar se encontra a terceira parábola, que é a que foi proclamada hoje. Essas três histórias são conhecidas como “as parábolas da misericórdia” e o contexto é uma discussão com os fariseus e mestres da lei: “Este homem (Jesus), acolhe os pecadores e faz refeição com eles” (Lc 15, 2).

    O objetivo das parábolas é justificar a ação de Jesus e responder aos doutores da lei. O filho mais velho da parábola é a personificação desses doutores. E ele assume papel central na história, pois a narrativa é concluída sem se saber qual foi a sua resposta: se aceitou ou não a explicação do Pai, se entendeu ou não sua atitude e se entrou ou não para a festa. Quem tem que dar um final a essa história são os doutores da lei e a resposta deles será a resposta do filho mais velho.

    Para responder aos doutores da lei, Jesus muda os pressupostos que sustentavam as suas ideias. Ao julgar a atitude de Jesus, eles atuavam como juízes, ou pior, como promotores de justiça buscando motivos para condenar. E Jesus responde que Deus não é nenhum juiz, entendido como uma pessoa isenta, sem relação com as partes acusadas e usando como critério um consenso humano de justiça. Derrubar a ideia de Deus como um juiz imparcial, ou até mesmo vingativo, foi um das lições que mais deu trabalho a Jesus. Ainda hoje não entendemos grand
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    Salmo responsorial 29/30
    "Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!"
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    Evangelho do dia (Jo 4,43-54): No evangelho de hoje, Jesus realiza o segundo sinal em Caná da Galileia. Trata-se da cura do filho do funcionário do rei. Um sinal de Jesus, segundo o evangelho de João, não tem a finalidade apenas de manifestar a grandeza de Jesus, mas de propor um itinerário de fé e de obediência à Palavra de Deus. Assim se deu nas bodas de Caná, assim acontece com o funcionário do rei no texto que hoje meditamos. Esse homem aproxima-se de Jesus para pedir-lhe que desça a Cafarnaum para curar seu filho. O verbo “descer” tem uma importância no texto: expressa a atitude de Deus capaz de descer de si mesmo para ir ao encontro do ser humano. Jesus alerta para uma fé imperfeita, reprovando o funcionário real de sua necessidade de ver sinais e prodígios para crer em Deus. O homem, no entanto, não desiste de sua súplica. É então que Jesus lhe dirige uma palavra de vida – “Podes ir, teu filho está vivo” – mas que exige dar passos na fé. O funcionário real precisa refazer o caminho de volta não mais na expectativa do sinal extraordinário, mas pela fé na Palavra de Jesus. É somente quem acredita na Palavra de Jesus que poderá ver o sinal de Jesus se manifestar, ainda que isso exija caminhar na obscuridade por um tempo. Aquela fé que era pequena e imperfeita, dependente de sinais, agora se torna aumentada e fortalecida: todos da sua família abraçaram a fé. É uma fé que passa a ser vivida no dia-a-dia, no cotidiano, dentro de casa. Jesus deu a oportunidade de crer pela força da Palavra e o funcionário real, disposto a descer de si mesmo, pode ver o sinal de Jesus. Também nós, certamente, precisaremos em muitas ocasiões acreditar na força da Palavra de Jesus e descer de nossas seguranças próprias para, num gesto de confiança, ver a nossa fé aumentada e capaz de acolher os sinais de Deus em nossas vidas. Que a Palavra seja a nossa força!
    11 de março de 2013
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    CARTA ENCÍCLICA - DEUS CARITAS EST
    SOBRE O AMOR CRISTÃO
    « Eros » e « agape » – diferença e unidade
    Item 6
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    CARTA ENCÍCLICA SPE SALVI
    SOBRE A ESPERANÇA CRISTÃ
    O conceito de esperança baseada sobre a fé no Novo Testamento e na Igreja primitiva

    Item 5
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    CARTA ENCÍCLICA SPE SALVI
    SOBRE A ESPERANÇA CRISTÃ
    O conceito de esperança baseada sobre a fé no Novo Testamento e na Igreja primitiva
    Continuação do item 5
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    CARTA ENCÍCLICA SPE SALVI
    SOBRE A ESPERANÇA CRISTÃ
    O conceito de esperança baseada sobre a fé no Novo Testamento e na Igreja primitiva
    Item 6
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    Segunda-feira – 11 de março
    Jo 4, 43-54: Cura do filho de um funcionário real

    Um personagem é destacado dentre os que acolhem Jesus na Galileia. É um dos funcionários do rei (basilikós), “alguém do rei”, que na realidade local significava o tetrarca Herodes Antipas. Segundo costume romano, a ele tinha sido entregue o governo sobre a Galileia. Morando em Cafarnaum, onde está seu filho, gravemente enfermo, ele vai a Jesus, que se encontrava em Caná, na parte montanhosa da região. E suplica que Jesus o acompanhe, para abençoar seu filho.
    Como era seu costume, Jesus não deixa de aproveitar a ocasião para despertar a fé no coração de seus ouvintes: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditareis”. Dirige-se não só ao funcionário, mas a todos, mostrando que os sinais feitos por ele são passos para se chegar à fé. É o itinerário do discípulo, daquele que é chamado a viver o amor gratuito e misericordioso do Senhor, que livremente se doa na inexauribilidade do seu amor pessoal.
    O funcionário insiste em conduzi-lo até seu filho. Para Jesus, porém, tal exigência parece desnecessária. Por isso, transmitindo segurança e tranquilidade, Jesus diz-lhe: “podes ir, teu filho vive!” O homem acreditou e foi. Bastou uma única palavra de Jesus para ele crer. No meio do caminho, seus empregados vêm-lhe comunicar que seu filho vive. Após verificar que o milagre tinha acontecido exatamente na hora em que Jesus tinha dito: “Teu filho vive”, ele adere a Jesus e com ele toda a sua família. Escreve s. Hilário de Poitiers: “A cura, sinal do mistério da salvação, se realizou no filho e na família, sem que Jesus entrasse na casa”. Eis mais um exemplo da força da intercessão. No caso, a de um pai por seu filho.
    Pasmos e, ao mesmo tempo, confortados admitimos que uma simples palavra foi suficiente ao funcionário real para levá-lo a reconhecer, em Jesus, o poder e a misericórdia de Deus. Diz S. Agostinho: “É necessário ater-se ao médico, que vem para cur
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    CARTA ENCÍCLICA CARITAS IN VERITATE
    SOBRE O DESENVOLVIMENTO HUMANO INTEGRAL
    NA CARIDADE E NA VERDADE
    Introdução - continuação do item 7
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    Minuto do Compêndio:
    306. Porque é que os pecados veniais podem ser também objeto da confissão sacramental?
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    Minuto do Compêndio:
    307. Quem é o ministro deste sacramento? [Sacramento da Reconciliação]
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    1º dia do CONCLAVE
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    GENTILEZA GERA GENTILEZA

    A correria exagerada do dia a dia e a preocupação excessiva em se ganhar dinheiro fazem com que as pessoas esqueçam de praticar a gentileza, também conhecida como cordialidade. Quem é cordial coloca o coração nas ações e, em tudo o que faz, busca ser gentil. Muitas vezes a gentileza não é valorizada, mas todo mundo gosta de recebê-la. Um sorriso ou uma saudação sincera podem ter o poder de transformar o dia de uma pessoa. A atitude gentil também acontece em ações concretas. Com o adolescente que cede o assento no ônibus para a pessoa mais idosa, ou o cavalheiro que dá seu lugar na fila para a senhora que está com uma criança pequena no colo. A gentileza em nada desmerece quem a pratica e faz um grande bem para quem a recebe. Ela pode abrir muitas portas. “Bom dia, muito obrigado, com licença e por favor” são palavras mágicas, que deveriam estar presentes no vocabulário de todos. Pense nisso hoje, amigo ouvinte, e me dê licença de fazer esse pedido: esteja atento e não perca nenhuma oportunidade de ser gentil, por menor que ela possa parecer. Por favor, faça esse bem para a sociedade e para você mesmo!
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    Evangelho do dia (Jo 5,1-16): O evangelho de João nos apresenta o terceiro sinal realizado por Jesus na cura do homem paralítico há 38 anos. A atenção especial que Jesus dá àquele homem revela a misericordiosa capacidade de reanimar a esperança de quem há muito já não tem a que se agarrar. A cura do paralítico, no entanto, não se trata apenas de cura física. Como já refletimos, os sinais de Jesus apresentados pelo evangelho de João são sempre um convite ao processo de crescimento da fé. A cura do paralítico expressa a proposta a deixar uma fé acomodada no cumprimento da Lei para acolher a novidade da presença de Deus, que faz tudo novo. Jesus quer curar todos aqueles que estão paralisados na interpretação literal da Lei, tornando-se incapazes de dar passos na fé. Isso fica mais claro quando, no confronto com os judeus, o homem é questionado sobre a cura realizada: não eram capazes de compreender que a cura de uma paralisia que durava já 38 anos era maior que a lei da observância do sábado. Por isso, ao encontrar o homem que antes fora paralítico no Templo, alerta para não voltar a pecar e acontecer algo pior. Jesus fala aqui não da paralisia física, mas da paralisia espiritual: o risco de acostumar-se ao pecado e ser capaz de justificá-lo até mesmo com a Lei. Peçamos a Jesus que nos cure dessa rigidez religiosa, que nos impede de reconhecer sua presença em nossas vidas e dar passos na fé. Facilmente ficamos apenas nas tradições e costumes religiosos, impedindo que um verdadeiro encontro transformador com Jesus aconteça em nossas vidas. Que Ele nos fortaleça para que não voltemos ao pecado e não busquemos apenas a lei, mas Aquele que está acima da Lei e para o qual ela conduz.
    12 de março de 2013
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    1. PROFUNDO AMOR PESSOAL A JESUS CRISTO. O jesuíta é alguém que, embora pecador, se sente chamado a ser companheiro de Jesus, ele dá de graça o que de graça recebeu: o dom do amor redentor de Cristo. Hoje, como sempre, é a profunda identificação pessoal com Jesus a principal característica da vocação à Companhia.

    2. CONTEMPLATIVOS NA AÇÃO. O jesuíta se sente unido ao Deus que trabalha continuamente pela salvação de todos. Deus trabalha nos acontecimentos e nas pessoas aqui e agora e é por meio do discernimento que o jesuíta assume a responsabilidade de suas decisões apostólicas no mundo de hoje e participa da missão do Senhor.

    3. UM CORPO APOSTÓLICO NA IGREJA. Em seu serviço, o jesuíta está ligado à Igreja e ao Papa, para que este os envie para onde houver maior necessidade. E os membros da Companhia de Jesus permanecem unidos uns ao outros, pois cultivam a "amizade no Senhor".

    4. EM SOLIDARIEDADE COM OS MAIS NECESSITADOS. Os jesuítas fazem-se solidários com os pobres, os marginalizados e os sem voz, para que possam participar nos processos que modelam a sociedade em que todos vivem e trabalham. Os pobres, por sua vez, ensinam a viver o voto de pobreza como nenhum documento poderia fazê-lo.

    5. PARCERIA COM OUTROS. Preparar nosso mundo complexo e dividido para a vinda do Reino requer uma pluralidade de dons, perspectivas e experiências, tanto internacionais como multiculturais. Por isso, os jesuítas desenvolvem uma ampla rede de parceria e colaboração com outros, cumprindo a oração sacerdotal de Cristo: "que todos sejam um" (Jo 17,20).

    6. CHAMADOS A UM MINISTÉRIO INSTRUÍDO. O apostolado no mundo moderno requer toda erudição e inteligência, imaginação e perspicácia, estudos sólidos e análises rigorosas que os jesuítas possam acumular. É característica de sua vocação, superar ignorâncias e preconceitos mediante o estudo, o ensino e a reflexão teológica e fazer do Evangelho verdadeiramente uma "Boa Nova" num mundo desconcertante e inquieto.

    7. HOMENS ENVIADOS, SEMPRE DISPONÍVEIS PARA NOVAS MISSÕES.
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    Terça-Feira, 12 de março 2013

    Nossa alegria é poder começar de novo

    Você será a pessoa casada, pai ou mãe de família, celibatário ou sacerdote da forma que precisa ser no futuro vivendo o hoje de cada dia. Deus nos deu a grande graça de poder dividir a nossa vida em dias.

    “Não vos preocupeis com o dia de amanhã: o dia de amanhã se ocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu cuidado” (Mateus 6,34).

    Se meus pais não tivessem vivido a sua vocação ao matrimônio, eu não seria padre. A vocação do matrimônio também deve ser vivida dia a dia. Cada dia é um dia de fidelidade.

    Os solteiros que são chamados ao matrimônio serão pais e mães no futuro, porém é preciso que a vocação deles também seja construída no dia de hoje. Você será amanhã tudo aquilo, e somente aquilo, que viver hoje.

    Também para você que já é pai e mãe, será no seu dia a dia que a sua vocação acontecerá. Muitos pais e mães se consomem mais do que padres ou uma pessoa consagrada.

    Muitas vezes, nosso coração fica apertado, as lágrimas rolam de nossos olhos, vamos dormir com um peso enorme no coração, mas, se você viveu a sua vocação naquele dia, você pode dizer: “Hoje eu sou feliz assim, tenho a Ti, meu Deus”.

    Problemas, dificuldades, tentações, sempre os teremos. Nossa grande alegria é poder começar tudo de novo, porque fazemos a nossa vida dia por dia. Se hoje não conseguimos, recomeçamos no dia seguinte.

    Deus o abençoe!

    Monsenhor Jonas Abib
    Fundador da Comunidade Canção Nova
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    A CALÚNIA MATA TRÊS PESSOAS AO MESMO TEMPO

    Frei Patrício Sciadini, OCD

    A calúnia é uma praga que não se elimina com facilidade vai da calúnia aberta, quando a pessoa inventa coisa com coisa sobre alguém e se diverte a espalhá-la por aí para que destrua um e o outro. Às vezes pode nascer até por uma simples brincadeira de mau gosto ou por uma antipatia que surge sei lá de onde. Sempre fofoca e calúnia são irmãs gêmeas, que andam de mãos dadas pelo mundo afora. Mas por que a final a calúnia mata três pessoas ao mesmo tempo? É uma pergunta que intriga e que necessita de uma explicação.
    A primeira pessoa a ser morta é o próprio caluniador, ele fere a si mesmo primeiramente com a calúnia que ele mesmo inventa e enriquece com particulares inexistentes e a cada conto aumenta um ponto, como diz o ditado popular. Uma pessoa que age assim não pode sentir-se bem e sem dúvida, quando vai dormir ou quando desce no mais profundo de si mesmo, vai sentir que sua consciência lhe rói e morde por dentro, acusando-o. A calúnia está bem colocada nos dez mandamentos: “não levantarás falso contra o teu próximo”. Não é calúnia dizer a verdade, pode ser imprudência passá-la para frente, deveria na verdade agir como em todo evangelho: “se o teu irmão errar, chama-o e corrige-o, para que a coisa fique entre você e ele e se ele te escutar terá ganho o tu irmão”. Levantar o falso é uma tripla armação de mentira. A verdade não necessita nunca ser provada, ela se comprova sozinha. A mentira para se manter um pouco em pé antes de cambalear e cair necessita de outra mentira e por aí vai. Quem levanta o falso ou calúnia se autodestrói.
    Mas o caluniador mata também outra pessoa, aquele que ele propositalmente calunia. O caluniado se encontra num beco sem saída, sente-se normalmente ferido, destruído na sua dignidade, na sua ética, na sua moral, diante de si mesmo e dos outros. De um lado a sua consciência grita a verdade e tenta certa tranqüilidade diante de todos e de tudo. Ele sabe que a acusação que lhe é dirigida não é
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    Silêncio


    Desde tempos imemoriais o “silêncio” está relacionado a momentos religiosos e à vida espiritual. Tal termo tem sua origem da palavra latina “silentium”, ou seja, “silêncio”, que por sua vez é derivado do verbo “silere”, que significa calar-se, não dizer uma palavra. Em quais circunstâncias nos silenciamos? Para que ficamos quietos, calados? Esse silenciar longe de ser estéril demonstra a fecunda interação entre a imanência humana e a transcendência do Criador.

    “A oração mental é “silêncio”, este “símbolo do mundo que vem” ou “amor silencioso”. As palavras na oração não são discursos, mas gravetos que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável ao homem “exterior”, que o Pai nos diz seu Verbo encarnado, sofredor, morto e ressuscitado, e que o Espírito filial nos faz participar na oração de Jesus.” (CIC 2717)

    O silenciar está relacionado à “escuta”, pois só em silêncio podemos escutar, seja ao outro - sendo que Deus é o Outro por excelência, seja a nós mesmos. Desde modo, o silêncio sempre foi um elemento importante de toda a oração. Quando alguém proclama a Palavra, os demais a recebem em acolhedor silêncio. Quando se recebe a Eucaristia, esta é consumida primeiramente em silenciosa ação de graças (manducação), para que depois de tê-la consumida, unir-se ao coro numa ação de graças comunitária.
    Numa Celebração, preces, cânticos, pregações e o silêncio se alternam e se completam.

    “Nas ações litúrgicas deve-se procurar, em geral, que se guarde também, a seu tempo, um silêncio sagrado...” (Instrução Geral sobre a Liturgia das Horas, 201)

    Durante o ato litúrgico, as preces e os cânticos são o que mais chamam a atenção, direcionando a Celebração e manifestando a união dos fiéis com o transcendente. Mas os elementos exteriores da oração devem estar relacionados com as disposições interiores. Costuma-se dar maior valor à oração vocalizada (falada ou cantada), mas como todo diálogo, a prece deve ser uma exteriorização da consciência e do afeto. No que tange a oração, é importante q
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    Salmo responsorial 144/145
    "Misericórdia e piedade é o Senhor."
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    EVANGELHO Jo 5,17-30
    QUERIDOS IRMÃOS E IRMÃS...
    Muitas foram as queixas dos judeus a respeito da atividade pública de Jesus. Além de praticar o bem também em dia de sábado, Jesus era tido como blasfemador ao se revelar o Cristo, o Ungido do Pai, enviado para realizar o plano divino de Salvação.
    Claro que o reconhecimento de Jesus como Messias não era tão fácil. Diante da história do povo de Israel, que viveu tantos anúncios proféticos, reconheceu tantos homens de Deus, bem como tantos falsos profetas, é razoável entender porque muitos tiveram tantas dúvidas.
    Mas Jesus era diferente daqueles outros: Ele falava como quem tem autoridade (cf. Lc 4,31); suas palavras eram espírito e vida (Jo 6,63) e realizava as obras do Pai e não as suas (Jo 5,19). Mas, mesmo assim eles não acreditaram (Jo 10,25). Com certeza, assim com foi para muitos judeus, também é difícil para nós sairmos do comodismo, de nossas estruturas e crendices, que nos trazem uma falsa segurança e nos aprisiona.
    Para arriscarmos numa adesão mais profunda da verdade que liberta é necessário crer em Jesus. E isso significa não estar apegado ao bem estar dessa vida, mas, nos colocarmos a serviço do Evangelho. Para possuirmos do Pai os bens futuros, a vida eterna, precisamos colocar em prática a Palavra de Deus e realizar o bem em favor dos irmãos.
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    Evangelho (João 5,17-30)
    Quarta-Feira, 13 de Março de 2013
    4ª Semana da Quaresma

    Jesus, porém, deu-lhes esta resposta: «Meu Pai trabalha sempre, e eu também trabalho». Por isso, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, pois, além de violar o sábado, chamava a Deus de Pai, fazendo-se assim igual a Deus.

    Jesus então deu-lhes esta resposta: «Em verdade, em verdade, vos digo: o Filho não pode fazer nada por si mesmo; ele faz apenas o que vê o Pai fazer. O que o Pai faz, o Filho o faz igualmente. O Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras maiores ainda, de modo que ficareis admirados. Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá a vida, o Filho também dá a vida a quem ele quer. Na verdade, o Pai não julga ninguém, mas deu ao Filho o poder de julgar, para que todos honrem o Filho assim como honram o Pai. Quem não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. Em verdade, em verdade, vos digo: quem escuta a minha palavra e crê naquele que me enviou possui a vida eterna e não vai a julgamento, mas passou da morte para a vida.

    »Em verdade, em verdade, vos digo: vem a hora, e é agora, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e os que a ouvirem viverão. Pois assim como o Pai possui a vida em si mesmo, do mesmo modo concedeu ao Filho possuir a vida em si mesmo. Além disso, deu-lhe o poder de julgar, pois ele é o Filho do Homem. Não fiqueis admirados com isso, pois vem a hora em que todos os que estão nos túmulos ouvirão sua voz, e sairão. Aqueles que fizeram o bem ressuscitarão para a vida; e aqueles que praticaram o mal, para a condenação. Eu não posso fazer nada por mim mesmo. Julgo segundo o que eu escuto, e o meu julgamento é justo, porque procuro fazer não a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou».

    - Palavra da Salvação
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    Reflexão do Evangelho do dia 13 de Março de 2013

    Quarta-feira – 13 de março
    Jo 5, 17-30: Discurso sobre obras do Filho

    Por expressarem a misericórdia e a justiça, as ações de Deus são presença de sua graça salvadora em nossa vida. O agir de Deus é livre e não dispensa jamais a nossa liberdade. Aliás, não se compreende a vida do homem independente da liberdade. Sem ela, jamais ele seria um ser responsável e não haveria o bem e o mal. Seria a negação dele mesmo e do próprio Deus. Por isso, urge deixarmos agir em nós o fogo purificador do Espírito divino, que nos concede o dom do discernimento e nos comunica a própria santidade de Deus. Deixando a escravidão do pecado, algo maravilhoso efetiva-se em nossa vida: a presença da salvação, da restauração e do perdão prometidos a todos os que aceitam a divina mensagem de Jesus, o Filho de Deus, presente entre nós.
    Mas há os que, em sua arrogante autonomia, recusam o convite do Senhor e consideram inadmissível o fato de ele falar e agir em nome e no poder do Pai. Ele é tratado como “não cumpridor do sábado” e “blasfemador”. E aí temos as autoridades religiosas daquela época. Ao invés, o Evangelho de S. João proclama-o Luz do mundo. A fé é experiência de Cristo que, sendo luz, separa a luz das trevas, a verdade da mentira, a vida eterna das aparências enganosas e efêmeras. Dá-se o “julgamento” do mundo.
    Embora seja mais do que um profeta, Jesus não condena, nem faz ameaças de castigo. Mas são seus próprios ouvintes que se julgam, escolhendo o lado dos que creem e vivendo como filhos de Deus ou, ao contrário, colocando-se ao lado dos incrédulos e cegos e vivendo como “filhos do maligno”. Neste sentido, soam as palavras de Jesus: “vem a hora e é agora”. O “agora” ou o “desde já” indica que a decisão por Jesus não pode ter delongas. Pois desde já, dando nossa livre adesão à palavra de Jesus, participamos da comunhão eterna com o Pai. Porque a ele foi dado o poder de julgar e de dar a vida eterna aos que o acolh
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    Na praça de São Pedro a expectativa é grande.
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    "Não sabemos o seu nome ainda, mas somos a sua Juventude. Já o amamos com toda a nossa alma e estamos decididos a servi-lo com toda a vida!" Jerônimo Lauricio - Youcat Team Brasil
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    Evangelho de Jesus Cristo segundo João 5,31-47
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    Quinta-Feira, 14 de março 2013
    Você é único!

    O Senhor se lembra sempre da aliança que Ele fez conosco. A aliança que Deus fez com vocês casados é toda especial. Deus, que é o Criador, que criou tudo, resolveu criar outro ser humano com a participação de vocês dois.

    A participação do Senhor no casamento é uma coisa sagrada. Foi Ele quem fez essa aliança com você homem e com você mulher, para que Ele continuasse criando através de vocês.

    Entre milhões de espermatozóides, apenas um é fecundado. Nós somos escolhidos especialmente por Deus. Você é único. Aquela sua filha é única, por mais decepção que ela tenha dado a você ou à sociedade. Deus a quis. O mesmo vale para todos.

    Não existiu e não existirá ninguém igual a você. Você é único. O Senhor se lembra sempre da aliança que fez com você. E quando alguém é adúltero, em primeiro lugar, está sendo infiel a Deus. O mesmo vale para os outros pecados. Pense nisso. É tempo de mudança. É tempo de graça! É tempo de voltar para Deus e de buscar as coisas do alto.

    Vem, Senhor Jesus!

    Deus o abençoe!

    Monsenhor Jonas Abib
    Fundador da Comunidade Canção Nova
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    Nome de Papa mais comuns.
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    Caríssimos irmãos e irmãs internautas, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e de nosso Senhor Jesus Cristo!

    ontem houve um novo Pentecostes na terra, só que desta vez em Roma, mais precisamente na Capela Sistina. O novo papa já estava no Coração de Cristo. Creio que Francisco conduzirá a Igreja por um caminho mais pastoral, mais próximo do povo e das questões sociais.

    Em outubro de 2012 ainda como cardeal proferiu uma bela homilia baseada no Documento de Aparecida, onde destacava a Nova Evangelização, por isso, quem quer ter pistas sobre o que Santo Padre pretende trabalhar nesta nova etapa, leia este documento.

    Hoje em sua 1ª homilia, o Papa Francisco explicou que não adianta ter um cargo eclesial ou ser um leigo engajado e não ser discípulo do Senhor, por isso entende-se que a Igreja não precisa de membros funcionários, precisa de bons pastores. Peçamos este dom do serviço a Deus. Vida longa ao Papa Francisco.

    Em Cristo Jesus,

    Editor do Kerigma,scj
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    Reconciliai-vos com Deus

    Estamos nos aproximando da Semana Santa. O tempo da Quaresma, como caminhada de conversão e penitência rumo à Páscoa, tem como um belo e importante sinal visível dessa caminhada de “metanóia” a celebração do sacramento da Penitência. Somos chamados a fazer a experiência da misericórdia de Deus em nossas vidas. Para isso, somos iluminados pela Palavra de Deus e a ação do Espírito Santo para que, aprofundando a nossa realidade de pecado, experimentemos ainda mais a graça que nos vem pelo amor derramado em nossos corações em Jesus Cristo, nosso Senhor.

    O pecado é o ato voluntário de quem se afasta da comunicação com a graça divina. Mas o sacramento da Reconciliação, ou Confissão, como também se pode chamar, vem reatar os laços da pessoa com Deus. Quando Jesus inicia sua vida pública anuncia um convite à penitência: “porque o Reino de Deus está próximo”. Isto já se dá no momento do seu batismo, e, convida o precursor, São João Batista, para que continue nesta pedagogia divina. Sabemos que as consequências do pecado vão longe, não só em nossas vidas, mas também na própria vida social.

    A Penitência é a ação que nos conduz a uma vida nova e a viver em oração e fidelidade ao Evangelho e, por isso, somos chamados a uma vida de conversão para prevenir contra as faltas no futuro. Podemos ver nas cartas paulinas quão inúmeras vezes o Apóstolo Paulo exorta as comunidades à reconciliação. Vale lembrar das consequências do pecado na vida da pessoa humana, nos relacionamentos e no próprio tecido social.

    A Igreja recomenda confessar-se pelo menos pela Páscoa da Ressurreição, mas este sacramento deve ser buscado sempre que houver alguma transgressão à Lei Divina. Ou seja, pelo exame de consciência o ser humano saberá da necessidade de buscar a reconciliação. Quanto mais somos iluminados pela Palavra e quanto mais perto do Senhor, mais enxergamos nossos pecados. Deus não condena o pecador, mas, repudia o pecado. Basta recordar o capítulo 15 de São Lucas e tantos outros trechos do Evangelho que
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    YOUCAT 272 - O que são sacramentais?

    Sacramentais são sinais ou ações sagradas em que é concedida a bênção. (1667 – 1672, 1677 – 1678)

    Os sacramentais comuns são a água benta, a consagração dos sinos ou do órgão, a bênção da casa ou do automóvel , a imposição das cinzas, os ramos da Semana Santa e o Círio Pascal.

    Para iniciar nossa reflexão vamos tomar o texto da Sacrosanctum Concilium, que nos apresenta de maneira perfeita o significado dos sacramentais e a importância do seu uso em nossa vida: “A Santa Mãe Igreja instituiu os sacramentais, que são sinais sagrados por meio dos quais, imitando de algum modo os sacramentos, se significam e se obtêm, pela oração da Igreja, efeitos principalmente de ordem espiritual. Por meio deles, dispõem-se os homens para a recepção do principal efeito dos sacramentos e são santificadas as várias circunstâncias da vida.” (Const. Sacrosanctum Concilium, 60).

    Percebemos pela definição e precisamos deixar isso bem claro, que os sacramentais não são os sacramentos, mas eles têm a função de imitá-los, ou seja, de produzir o mesmo efeito de; assemelhar-se, por exemplo: o cobre dourado que imita o ouro. Uma vez que recebemos cada sacramento uma única vez, os sacramentais são sinais que caminham conosco todos os dias e possuem um riquíssimo valor espiritual. A palavra sacramental significa “algo semelhante a um sacramento”, mas devemos compreender que existe uma enorme diferença. Os sacramentos (que são sete: batismo, crisma, eucaristia, confissão, unção dos enfermos, ordem e matrimônio); são sinais, gestos e palavras que tornam perceptível, sensível, visível, audível a presença de Cristo invisível. Uma vez que nosso Senhor não pode mais achar-se conosco visivelmente, Ele se torna visível, ou seja, indica sua presença através dos sinais. Assim, quando se realiza um Sacramento, sinal por Ele instruído, temos a certeza que Ele está se comunicando conosco. Os sacramentos foram instituídos diretamente por Jesus Cristo para dar a graça santificante às nossas almas.

    “Os sacr
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    CARTA AO PAPA FRANCISCO.

    São José do Rio Preto, 15 de março de 2013.

    Santidade

    Papa Francisco.

    Graça e paz!

    A Diocese de São José do Rio Preto, Brasil, alegra-se com o vosso sim ao chamado de Deus para conduzir a Igreja nos próximos anos, como Bispo de Roma e nosso Papa. Obrigado pela generosidade da resposta, que ajudaremos a sustentar com nossas humildes preces.

    Esta porção da Igreja situa-se no noroeste do Estado de São Paulo, constituída por cinquenta cidades, inúmeros distritos e povoados, com noventa e oito paróquias, muitas capelas e um milhão de habitantes. Vivemos em uma região de sol, calor, luz, cor e água em profusão. Nesta diocese, são muitos os fiéis Católicos Apostólicos Romanos, agora também vossos filhos na fé, na esperança e na caridade. Temos a presença de outras denominações cristãs e religiões, pessoas de boa vontade.

    Entre nós a Igreja Católica Apostólica Romana é viva e operante, com fiéis leigos marcando significativa presença na construção da sociedade e na vida pastoral da Igreja, nas paróquias e comunidades, através das pastorais, movimentos e associações religiosas. Nossos sacerdotes vivem e trabalham com coração de operário na Messe do Senhor. A vida religiosa é pequena, mas fecunda, e contamos com algumas novas comunidades. Osculamos vossa mão como sinal de filial acolhida e obediência. Abençoe-nos!

    Santidade, em tudo queremos cooperar para o bem da Igreja, Povo de Deus. Nossos jovens irão ao vosso encontro na Jornada Mundial da Juventude, em julho do ano em curso, na nossa bela e maravilhosa cidade do Rio de Janeiro, uma jóia deste Brasil continental, levando nossa saudação e amplexo com votos de graça e paz!


    + Tomé Ferreira da Silva.
    Bispo Diocesano de São José do Rio Preto, SP.
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    PAPA FRANCISCO: POUCAS PALAVRAS E PEQUENOS GESTOS QUE FALAM AO CORAÇÃO

    Há um ditado famoso que diz: as palavras comovem, os exemplos arrastam. É pura verdade. Diante de um discurso caloroso, as pessoas podem até derramar lágrimas ou ficarem emocionadas. Mas a verdadeira mudança ocorre a partir dos grandes exemplos. Não faltam, na história, casos de pessoas que mobilizaram verdadeiras multidões a partir do seu modo de ser. São Francisco de Assis viveu há quase novecentos anos. Era uma pessoa alegre e cordial, mas nunca foi um grande orador. Mesmo assim, sua maneira de viver encantou milhões de pessoas e, até hoje, há gente entusiasmada em seguir o exemplo de vida do Santo de Assis. Apesar de ter vivido há tanto tempo, a mensagem de suas atitudes continuam atuais, tanto que nosso Pastor Universal quis se chamar Francisco.

    O amor a Deus e aos semelhantes, o respeito pela natureza e o cultivo da paz mundial permanecem como assuntos de fundamental importância. Você certamente deve se lembrar de pessoas simples que, com toda humildade, davam uma verdadeira aula de amor e dedicação ao próximo. Pode ser um parente, um amigo, um conhecido. Tem muita gente capaz de ensinar sem dizer uma só palavra, apenas pelo exemplo. E você? Com certeza também possui muitas qualidades e grande vontade de colocá-las em prática. Não deixe para amanhã. Comece agora mesmo a fazer o bem, a ajudar, a tornar o mundo melhor.
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    Curta: Kerigma,scj

    Reflexão do Evangelho do dia 15 de Março de 2013

    Sexta-feira – 15 março
    Jo 7, 1-2.10.25-30: Jesus sobe a Jerusalém para a festa

    Ao verem Jesus ensinando livremente no Templo, muitos ficam estupefatos. Será que os sacerdotes o reconheceram como o Messias? Impensável, pois de Nazaré, dizem eles, poderá vir algo bom? Mas é esta a origem de Jesus? Ora, alguns Mestres da Lei afirmavam que o Messias teria uma origem desconhecida. Com certo laivo de ironia, Jesus exclama: “Sim, vós me conheceis e sabeis de onde eu sou!” Na realidade, eles desconhecem e se sentem confusos. Mais ainda, quando Jesus, de modo incisivo, declara que está a serviço daquele que é verdadeiro, Deus Pai, e acrescenta: “Eu o conheço, porque venho dele e foi ele quem me enviou”.
    Seus adversários interpretam suas palavras como uma provocação e desacato. Acusam-no então de blasfemo e tramam a sua prisão. Não a efetivam, no dizer do evangelista, porque não tinha ainda chegado a sua “hora”. Mesmo diante de tais ameaças, ele não deixa de insistir em sua relação única com o Pai. É o auge do desconforto para os fariseus e sacerdotes, que resolvem calá-lo. Decididos, eles mandam soldados para silenciá-lo. Cria-se um clima de tensão. A voz de Jesus eleva-se: “Por pouco tempo ainda estou convosco; depois vou para aquele que me enviou. Vós me procurareis e não me encontrareis. E lá onde eu estarei vós não podeis ir”. Ele confere um sentido surpreendente à sua partida: sua morte redentora, sinal da transfiguração de seu estado humilde e retorno ao Pai. De fato, eles não creem, mas muitos dentre o povo passam a acreditar e perguntam-se: “Quando o Cristo vier, fará, porventura, mais sinais do que este?” Os sinais, suas palavras e milagres, trazem vida nova para os que o acolhem. Escreve S. Agostinho: “Em sua forma de Deus, não é uma realidade ser Filho e outra o ser vida, porque o Filho é vida, para todos os que creem nele”.
    De fato, em Cristo, o homem nasce de novo, pois a fé alarga os seus horiz
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    Provincial do Brasil divulga comunicado oficial sobre escolha do jesuíta Papa Francisco.

    Padre Carlos Palacio, sj, falou em nome da Companhia de Jesus no Brasil.

    O Padre Carlos Palacio, sj, Provincial do Brasil, emitiu um comunicado oficial sobre a escolha do jesuíta Papa Francisco.

    Segue na íntegra:

    A Companhia de Jesus no Brasil e, em seu nome, o Provincial do Brasil, Pe. Carlos Palácio, S.J. unem-se a todo o povo de Deus na ação de graças pela escolha do novo Papa Francisco, Cardeal Jorge Mario Bergoglio, S.J., recém-eleito Bispo de Roma, para presidir na caridade a comunhão das Igrejas que constituem a Igreja Católica.

    A alegria e o entusiasmo que os seus primeiros gestos têm despertado em todos nós, são um sinal de esperança e uma lufada de Espírito para a Igreja no momento atual. Como jesuítas, nos alegramos por ter este nosso irmão e companheiro, agora como Papa Francisco; iremos sustentar diante de Deus com a oração a ingente tarefa que se lhe apresenta neste serviço à Igreja para o qual foi escolhido; e nos dispomos, “com renovado impulso e fervor”, a viver ao lado dele o que constitui uma das características da Companhia de Jesus: servir ao Senhor e à sua Igreja.

    Junto com toda a comunidade eclesial nos interrogamos e procuramos discernir que nos quer dizer o Senhor ao nos fazer passar, em menos de quinze dias, por experiências tão intensas como a renúncia de Bento XVI, a eleição de um Papa latino-americano e a surpresa do primeiro jesuíta nomeado sucessor de Pedro. O início da resposta, talvez, começa a desenhar-se à medida que vamos conhecendo os primeiros passos deste homem. Palavras e gestos que nos golpeiam com força. A sua simplicidade, a proximidade humana e a profundidade espiritual fazem do Papa Francisco um pastor sensível, amigo dos pobres, e dócil ao evangelho. Desde a sua primeira aparição em público ele parece estar acenando para todos nós, que o caminho do evangelho é o futuro da Igreja.

    Pe. Carlos Palácio, S.J. – Provincial do Brasil
    Rio de Janeiro, 14 de março